Então tá, Gulkave. Jogo de navezinha comum com cenário apenas no topo e na parte de baixo da tela, que nem no Nemesis. A maior dificuldade é agüentar até o fim das fases intermináveis. Mas, pelo menos, tem (acho eu, pqe é foda de ver) SCROLL FINO! algo que só seria possível na série Nemesis quando os modernistas puderam usar BlueMSX para hackear as roms da Konami. Aliás, sinceramente, eu acho que quem perde tempo enfiando scroll fino em jogos antigos tem PAU FINO também.
Tu tem uma barra de armas e pegas cápsulas pra mudar de tiro. Só que aí vem a parte boa: tu não sabe quais são as armas ali na barrinha, então pegas números aleatórios que fazem o tiro mudar e, se tiveres sorte, obterás alguma arma decente. Daí é só não pegar mais nenhum número pra manter o poderio. O que também é bastante difícil, pois cada vez que aparecer um número na tela sentirás um impulso e terás que satisfazê-lo: terminarás abocanhando o numeruzote, por certo. Dizem que a última arma é a última coca-cola do deserto. Vai saber.
Um dia o Vampirinho Coxador jogou até a fase nove na versão pirateada em disquete, e aí a máquina travou. Essa versão provavelmente não tem o bug, mas por algum motivo eu decidi não ir até a fase nove. E quando eu tinha o jogo em disquete, na fase 3 me dava sono e eu parava. Vai lá e joga. Penitenziagite.
Vampiro Coxador nos confessou que precisou sair de casa pois a sua namorida atriz estava 'ensaiando com o personal acting trainer' e ficou jogando Gulkave. Segue o report dele:
uhu! Joguei até a fase 29 e finalmente consegui morrer lá. A partir da 25 começa a ficar impossível. Que punheta esse jogo!! Deixa eu ver se posso voltar para a casa.
Putz, ainda não. Então, deixa eu me aprofundar (assim como o Josias se aprofunda lá em casa):
Há uma fortaleza a cada N fases. Não me lembro se N=3 ou 6 ou 5 ou 4... Bloqueei esse jogo e não desejo jogá-lo novamente. Só quero voltar para casa para iniciar a sessão limpeza na namorida!